O amor Questões O amor existe O amor é uma invenção burguesa casamento por amor é uma ideia recente a partir do século XVIII Como definir O amor Início da definição do dicionário Aurélio ID: 793817
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Slide1
O amor
Projeto filosofia/sociologia
Slide2O amor
Questões...
O amor existe?
O amor é uma “invenção burguesa”?
(casamento por amor é uma ideia recente, a partir do século XVIII)
Como definir?
Slide3O amor
Início da definição do dicionário Aurélio:
Amor
(do
latim
amore
) é uma
emoção
ou sentimento que leva uma pessoa a desejar o bem a outra
pessoa
ou a uma coisa
.
Questão...
Podemos amar coisas, ou apenas pessoas?
Slide4O amor
Questões...
Podemos construir/instigar o amor?
Slide5O amor
Tipos
de amor na Grécia
Antiga
Filia
-
Trata-se do amor vivido na família ou entre os membros de uma comunidade. Os laços de afeto que o expressam são, em tese, a generosidade, o desprendimento e a reciprocidade, isto é, a estima mútua
.
Ágape - N
ão
supõe reciprocidade, por que se ama sem esperar retribuição, assim como independe do valor moral do individuo que é objeto de nossa atenção.
Trata-se
da benevolência universal, a fraternidade pelo qual zelamos pelos outros.
Slide6O amor
Tipos
de amor na Grécia
Antiga
Eros -
paixão
amorosa
associada à
exclusividade e à reciprocidade.
É
a força que impulsiona a busca do prazer e da alegria de conquistar o amado. Esse desejo, porém, não visa apenas a alcançar o outro como objeto. Mais que isso, busca o reconhecimento do amado, quer capturar sua consciência, porque o apaixonado deseja o desejo do outro
.
É
de tal ordem a força desse impulso que foi necessário o controle dos instintos agressivos e sexuais, para que a civilização pudesse existir.
Embora a atividade sexual seja comum aos animais, apenas os humanos a vivenciam como erotismo, como busca psicológica, independentemente do fim natural dado pela reprodução.
Slide7O amor
Sócrates: Amor é filho da riqueza e da penúria. Eterno desejo que nunca se resolve e que se justifica na constante tensão
Platão:
Origem
da noção de Alma-gêmea em “O Banquete
”
O amor platônico
Slide8O amor
Espinosa (início da Modernidade)
Alegria
é o sentimento que se tem pelo aumento da potência de ser e de
agir
Amor
é o sentimento que se tem ao sentir alegria motivada por algo externo (alguém). Logo, amor é o sentimento que tem ao se perceber o aumento da potência de ser e de sentir motivado por algo externo (alguém)
Slide9O amor
Schopenhauer (Século XIX)
Amor como expressão do desejo cego
Chamado da natureza (atração sexual => reprodução)
* Relação com Freud e com Richard
Dawkins
Casamento como ilusão
Slide10O amor
Existencialismo
Jean-Paul Sartre
"Mas
essa A noção de “propriedade”, pela qual tão comumente se explica o amor, não poderia ser primordial, com efeito. Por que iria eu querer apropriar-me do outro não precisamente na medida em que o Outro faz-me ser? Isso comporta justamente certo modo de apropriação: é da liberdade do outro enquanto tal que queremos nos apoderar. E não por vontade de poder: o tirano escarnece o amor, contenta-se com o medo. Ao contrário, aquele que quer ser amado não deseja a servidão do amado. Não quer converter-se em objeto de uma paixão transbordante e mecânica. Não quer possuir um automatismo. (...) Se Tristão e Isolda ficam apaixonados por ingerir uma poção do amor, tornam-se menos Interessantes, e chega até a ocorrer o fato de que a total servidão do ser amado venha a matar o amor do amante.
Slide11O amor
Existencialismo
Jean-Paul Sartre
Assim
, o amante (...) quer ser amado por uma liberdade, e exige que tal liberdade, como liberdade, não seja mais livre. Quer, ao mesmo tempo, que a liberdade do Outro se determine a si própria a converter-se em amor - e isso, não apenas no começo do romance, mas a cada instante - e que esta liberdade seja subjugada por ela mesma, reverta-se sobre si própria, como na loucura, como no sonho, para querer seu cativeiro. E este cativeiro deve ser abdicação livre e, ao mesmo tempo, acorrentada em nossas mãos. (...) E, para si mesmo, o amante não exige ser a causa, mas sim a ocasião única e privilegiada desta modificação radical da liberdade.
Slide12O amor
Zigmunt
Bauman
(...) para
tentar explicar a relações amorosas em “Amor Líquido”,
Bauman
fala sobre “Afinidade e Parentesco.” O parentesco seria o laço irredutível e inquebrável. É aquilo que não nos dá escolha. A afinidade é ao contrário do parentesco. Voluntária, esta é escolhida. Porém, e isso é importante, o objetivo da afinidade é ser como o parentesco. Entretanto, vivendo numa sociedade de total “
descartabilidade
”, até as afinidades estão se tornando raras.
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subtópico
Slide13O amor
Zigmunt
Bauman
Bauman
fala também sobre o amor próprio: o filósofo afirma que as pessoas precisam sentir que são amadas, ouvidas e amparadas. Ou precisam saber que fazem falta. Segundo ele, ser digno de amor é algo que só o outro pode nos classificar. O que fazemos é aceitar essa classificação. Mas, com tantas incertezas, relações sem forma - líquidas - nas quais o amor nos é negado, como teremos amor próprio? Os amores e as relações humanas de hoje são todos instáveis, e assim não temos certeza do que esperar. Relacionar-se é caminhar na neblina sem a certeza de nada - uma descrição poética da situação.
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Slide14Filosofia
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