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MANIFESTAÇÕES TEATRAIS ANTERIORES A GIL VICENTE MANIFESTAÇÕES TEATRAIS ANTERIORES A GIL VICENTE

MANIFESTAÇÕES TEATRAIS ANTERIORES A GIL VICENTE - PowerPoint Presentation

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MANIFESTAÇÕES TEATRAIS ANTERIORES A GIL VICENTE - PPT Presentation

MANIFESTAÇÕES RELIGIOSAS Mistérios dramatização de cenas da vida de Cristo Milagres representação da vida de santos e os seus milagres Moralidades representações em que as personagens são a personificação de virtudes e vícios com uma finalidade didática alegoria ID: 548894

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Presentation Transcript

Slide1
Slide2

MANIFESTAÇÕES TEATRAIS ANTERIORES A GIL VICENTE

MANIFESTAÇÕES RELIGIOSAS

Mistérios

: dramatização de cenas da vida de Cristo.

Milagres

: representação da vida de santos e os seus milagres.

Moralidades

: representações em que as personagens são a personificação de virtudes e vícios com uma finalidade didática (alegoria).Slide3

MANIFESTAÇÕES TEATRAIS ANTERIORES A GIL VICENTE

MANIFESTAÇÕES PROFANAS

Arremedilhos

: imitações burlescas de pessoas ou acontecimentos.

Entremezes

: pequenas representações com cantos e danças.

Momos

: representações cujas personagens são seres humanos e entidades fantásticas.Slide4

MANIFESTAÇÕES TEATRAIS VICENTINAS

A classificação das peças teatrais vicentinas é difícil, porque, em cada peça, estão presentes estruturas diversificadas.

Três grandes grupos:

Autos pastoris;

Autos de moralidade (Ex.:

Auto da Feira

);

Farsas (Ex.:

Farsa de Inês Pereira

).Slide5

ÉPOCA

O reinado faustoso de D. Manuel.

A descoberta da costa africana.

A

chegada da Vasco da Gama à Índia.

Lisboa: centro de convergência das especiarias vindas do Oriente.

A construção dos Jerónimos.

A inquisição e a perseguição aos cristãos novos.Slide6

GIL VICENTE

Gil Vicente foi um perspicaz observador do seu tempo, recorrendo à sua veia satírica.

Gil Vicente critica a sociedade parasitária, de gente que desprezava o trabalho para viver de expedientes fáceis, ludibriando os outros e usando muitas vezes da tirania e da corrupção

.

Critica igualmente a hipocrisia generalizada, o contraste entre o

ser

e o

parecer

, o adultério, as mulheres

caprichosas

ou levianas, as alcoviteiras.O dramaturgo critica, também, os escudeiros pobres e presunçosos; o clero corrupto e a própria Igreja e, ainda, os excessos cometidos pelos que iam à Índia em busca de riqueza.

Ridendo

castigat

mores

Pelo riso se castigam (corrigem) os costumes.Slide7

GIL VICENTE, ESCRITOR DE TRANSIÇÃO

CARACTERÍSTICAS MEDIEVAIS

Linguagem popular e arcaica.

Utilização de personagens populares com os seus costumes e linguagem próprios.

Sintaxe pouco elaborada.

Uso predominante da redondilha maior (7 sílabas métricas).

Valorização do espírito de cruzada.

Personagens sem grande densidade psicológica.

Personagens-tipo.Slide8

GIL VICENTE, ESCRITOR DE TRANSIÇÃO

CARACTERÍSTICAS CLÁSSICAS/RENASCENTISTAS

Sátira aos costumes com princípios moralizadores.

Presença de um certo nacionalismo.

Mecenatismo.

Crítica religiosa (influência das ideias de Erasmo), sobretudo ao clero, pelos seus excessos, mas também à questão das indulgências.

Sensibilidade relativamente à compreensão dos problemas sociais - reação ao evidente materialismo da época.

Presença de algumas referências mitológicas e clássicas.

Formalmente: tentativa de divisão em quadros e existência de prólogo em algumas peças (

Auto da Feira, por exemplo

).Slide9

FARSA DE INÊS PEREIRASlide10

TÓPICOS DE CONTEÚDO:

Caracterização das personagens.

R

elações entre as personagens.

A representação do quotidiano.

A dimensão satírica.

Linguagem, estilo e estrutura.Slide11

RELAÇÕES ENTRE PERSONAGENS

MÃE

Inês

solteira (recusa

Pero Marques

)

Inês

casada (com o

Escudeiro

)

Inês

viúva (do

Escudeiro

)

Inês

casada (com

Pero Marques

)

Lianor Vaz

Judeus e o moço

Lianor VazSlide12

AS PERSONAGENSA

Mãe

é prudente, conselheira, confidente, atenta à realidade e um pouco interesseira.

Manifesta a sua discordância em relação ao casamento com o Escudeiro.

Aceita a decisão da filha. Esta aprenderá às suas custas.Slide13

AS PERSONAGENS

Inês

é uma rapariga solteira preguiçosa, alegre e sonhadora.

Para ela, o casamento representa a liberdade.

Inês julga os pretendentes pela aparência, mas a vida

irá mostrar-lhe que a aparência pode ser enganadora.

Inês vai tornar-se uma mulher desiludida e calculista.Slide14

AS PERSONAGENS

Pero Marques

é uma personagem rústica, ridicularizada e rejeitada por Inês.

Oriundo de um espaço rural, cai no ridículo pela forma como fala e como se comporta.

É uma personagem cómica (cómico de caráter ou de personagem).

Representa, na peça, o papel de “asno”.Slide15

AS PERSONAGENS

O

Escudeiro

é interesseiro, dissimulado e astuto.

É um homem fraco que apenas se mostra cruel com Inês.

A elegância e a “cultura” do Escudeiro contrastam com a simplicidade e ignorância de Pero Marques.

Representa, na peça, o papel de “cavalo”.Slide16

AS PERSONAGENSLianor Vaz

é a alcoviteira, adjuvante de Pero Marques.

Traz a sua carta a apresentação a Inês. Revela grande experiência de vida e capacidade de persuasão.

Judeus casamenteiros

(Latão e Vidal).

Empenham-se em encarecer os méritos do escudeiro, a troco de compensação material.

Aparentemente bajuladores, criticam com subtileza Inês e o Escudeiro.Slide17

AS PERSONAGENS

O

Ermitão

é um antigo pretendente de Inês e é personagem necessária à concretização da liberdade e vingança de Inês.Slide18

TIPOS DE CÓMICO

Cómico

de

personagem

Pero

Marques

Cómico

de

situação

encontro de Pero Marques com

Inês e a cena

final

Cómico

de

linguagem

a

linguagem de Pero Marques e as falas dos Judeus casamenteirosSlide19

FARSA VICENTINA

Põe em cena o triângulo amoroso, desenvolve a ideia de um provérbio;

As personagens são oriundas da vida quotidiana rural e citadina e agem segundo um esquema repetitivo, próximo da caricatura.

A

farsa

ilustra uma situação. Slide20

DIMENSÃO CRÍTICA

A

farsa

é um divertimento sério, orientado por uma intenção moral;

é

preciso fazer rir para instruir, respeitar a família e o trabalho;

t

em um

caráter

edificante: Inês casa com um homem da sua condição;

A

farsa

partilha com a

moralidade

o tema

da repreensão e do desconcerto.Slide21