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Narcisismo traumatizante Narcisismo traumatizante

Narcisismo traumatizante - PowerPoint Presentation

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Narcisismo traumatizante - PPT Presentation

Narcisismo traumatizante origens O sistema relacional do narcisista traumatizante Normalmente o narcisismo seja visto como normal seja como patológico é caracterizado como expressão de algo inato resultante de uma disposição genética mais do que influenciado pelo ambiente ID: 768652

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Presentation Transcript

Narcisismo traumatizante

origens O sistema relacional do narcisista traumatizante Normalmente o narcisismo, seja visto como normal seja como patológico, é caracterizado como expressão de algo inato, resultante de uma disposição genética, mais do que influenciado pelo ambiente. Teste para identificar narcisista = 1 pergunta!

Os pacientes normalmente mostram características narcisistas, como instabilidade de autoestima em dois modos (superioridade grandiosa ou auto ódio) a partir de suas famílias. Mas uma vez que as histórias de família foram elaboradas, o paciente constata que um ou ambos os pais, avós ou irmãos são narcisistas hiperinflados (Bach, 2006). Narcisismo patológico não captura o que há de mais importante sobre o narcisismo: o quanto ele é resultado de trauma relacional

Jessica Benjamin (2009) desenvolve a teoria de intersubjetividade como um processo de desenvolvimento da capacidade para reconhecimento mútuo. Seu termo de complementariedade pelo colapso do relacionamento intersubjetivo em estratégias de dominação e submissão para controle. O narcisista busca a hegemonia da subjetividade, o oposto da intersubjetividade.

O que é traumático em termos de desenvolvimento é a rejeição da subjetividade da criança por parte do cuidador narcisista, e a recusa do cuidador de permitir que o reconhecimento da intersubjetividade seja mútua. O narcisista traumatizante procura abolir a intersubjetividade e congelar a uma dinâmica complementar no relacionamento, permitindo o reconhecimento em uma direção única – em relação a si mesmo.

Mitchell (1988) localiza a origem de perturbações narcisistas na matrix relacional, como um conjunto de características de personalidade influenciadas por: Exposição a respostas parentais às necessidades de desenvolvimento da criança que são não-suficientemente boas e cumulativas – particularmente as associadas com a consolidação de autoestima suficientemente boa; Vulnerabilidades e pontos cegos nos cuidadores que não foram suficientemente regulados; pacientes com essas características repetem padrões relacionais entrincheirados, estabelecidos no desenvolvimento.

A grandiosidade, o senso de onipotência e a tendência à idealização são traços humanos inatos, e podem ser entendidos como um conjunto de ilusões existenciais universais, respostas ilusórias diante da vastidão do universo, nossa impermanência e o desconhecimento de nossa significância nisso. Quando flexíveis, essas ilusões permitem modos criativos vitais para se viver a vida e nos relacionarmos. As raízes do narcisismo clínico encontram-se no fracasso de integrar adequadamente o modo de relacionamento intersubjetivo, a vivência psicológica integral entre duas pessoas, porque os outros significativos não foram sintonizados, ou sintonizados de modo imprevisível nesse modo de relacionamento.

Narcisismo pode ser entendido como traumático e traumatizante Os traumas de desenvolvimento que engendram o narcisismo são transmitidos intergeracionalmente ; O trauma central na gênese do narcisismo são as falhas crônicas e fracassos no atendimento de necessidades da criança de ser reconhecida como um sujeito distinto, por parte dos cuidadores; Esses fracassos crônicos de reconhecimento comprometem a conquista da criança em sua capacidade para relacionar-se intersubjetivamente; Esses fracassos crônicos surgem como resultado de perturbações narcisistas em um dos pais.

1. Trauma intergeracional – o narcisista traumatizante foi exposto a trauma relacional cumulativo ao longo de seu desenvolvimento infantil, na forma de humilhação e vergonha crônica nas mãos de cuidadores narcisistas. O cuidador narcisista inveja e se ressente do direito da criança à dependência e demanda que a criança reconheça a validade exclusiva das necessidades e desejos do cuidador – diante do que a criança se sente envergonhada de ter necessidades e a vê-las como irrelevantes, egoístas, fracas, moralmente questionáveis. O cuidador se vê como alguém que superou a necessidade de dependência e reconhecimento, e que essas são manifestações de fraqueza dos outros. A criança pode se identificar com isso a ponto de desprezar esses pais, preservando o legado narcisista e traumatizando a geração seguinte;

2. Infalibilidade delirante – a necessidade de manter um senso rígido de onipotência superior e perfeição preservam um estado de hipervigilância . Adota uma defesa moral complementar, que externaliza toda a maldade. A natureza psicótica do merecimento delirante acompanham o narcisista traumatizante inteligente, com alto funcionamento social, convencido de sua sanidade e habilidade em fazer os outros sentirem-se loucos. seu Self protetor o ajudam a manter-se hiperinflado , a dimensão persecutória do protetor é projetada, vendo os outros que não reconhecem sua superioridade como inferiores.

3. Externalização da vergonha – protege-se de auto desprezo e desamparo frente a suas necessidades não atendidas e à falta de reconhecimento. O narcisista superinflado só pode se vivenciar como coeso e vivo às custas da desvitalização das pessoas que o cercam, seus objetos. Para conseguir isso, parasita essas pessoas como se elas fossem hospedeiras, atribuindo a elas seus afetos de dependência e estados de Ego conectados a dependência, especialmente a carência e a inferioridade.

4. Supressão da subjetividade do outro – o narcisista traumatizante não suporta a possibilidade de ser ultrapassado ou não desejado por sua criança. Por isso mesmo, precisa minar todas as tentativas de autonomia da criança. Essa criança aprende a associar a dependência com a vergonha/ humilhação e a independência como rejeição e abandono.

Essa falta catastrófica de reconhecimento e equívoco na atribuição de responsabilidade, a ser explorada pelo EMDR, é extremamente destrutiva, uma rejeição cruel e uma traição da criança real, genuína – a criança que sofre a destruição dos vínculos com a própria subjetividade e substituídos pelas projeções do abusador. Em termos dissociativos, esses pacientes serão mais autodestrutivos e com ações mais semelhantes às ações dos abusadores, com os quais se identificou. Em termos das Partes internas, mais do que crianças feridas, devemos encontrar Partes mais sádicas, monstruosas, semelhantes aos abusadores que foram introjetados .

O Self deve ser capaz de reduzir sua tendência irônica e violenta em relação a outras Partes internas cronicamente envergonhadas. A aceitação gradual de necessidades de reconhecimento e de afeto podem ser um segundo momento em que as defesas evitativas se reduzam para permitir um maior intercâmbio entre essas partes que incorporam a vergonha como defesa evitativa que estabelece um modo usual de interação interior.

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