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Marcos Dias – Instituto Fernandes Figueira - PPT Presentation

Fiocruz Boas práticas na atenção ao parto e nascimento SATISFAÇÃO COM O PARTO Dencker et al BMC Pregnancy and Childbirth 2010 1081 http wwwbiomedcentralcom147123931081 ID: 803750

para parto uso mulheres parto para mulheres uso uma durante cuidado ões todas rotineiro todos devem dor sobre mulher

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Presentation Transcript

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Marcos

Dias – Instituto Fernandes Figueira

– Fiocruz

Boas práticas na atenção ao

parto e nascimento.

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SATISFAÇÃO COM O PARTO Dencker et al. BMC Pregnancy and Childbirth 2010, 10:81 http://www.biomedcentral.com/1471-2393/10/81

O parto é descrito como uma experiência multifacetada.A sensação de segurança, percepção de controle, nível de dor experimentado, suporte personalizado, cuidado por midwive, experiência de partos anteriores, analgesia intra-parto, informação dada e envolvimento na tomada de decisão contribuem para a experiência do parto.Intervenções não planejadas (como aceleração com ocitocina), cesariana de emergência e partos operatórios, complicações

intra-parto e necessidade de internação do RN em UTI estão relacionadas com insatisfação.

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O parto é um evento que marca toda uma vida e o cuidado oferecido a uma mulher durante o trabalho de parto tem o potencial de a afetar física e emocionalmente no curto e longo prazo.

As mulheres e suas famílias devem ser sempre tratadas com gentileza, respeito e dignidade.

Boa comunicação sustentada por informação baseada em evidencias é essencial para que as mulheres tomem decisão informada sobre o seu cuidado. As opiniões, crenças e valores das mulheres, seus parceiros e familiares em relação ao cuidado e do bebe devem ser perguntados e respeitados em todos os momentos.

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Boas práticas na atenção ao parto! A short history of evidence-based obstetric care

. Best Practice & Research Clinical Obstetrics and Gynaecology Vol. 19, No. 1, pp. 3–14, 2005 available

online at http://www.sciencedirect.comO conceito de cuidado obstétrico baseado em evidência é relativamente novo – 1970 Archie Cochrane afirma que muitas das

evidências que subsidiavam a prática obstétrica eram equivocadas. Ian Chalmers e seus colegas em Oxford reconheceram a importância da qualidade da evidência na decisão clinica , particularmente aquelas provenientes de ensaios clínicos randomizados. Foi o final da obstetrícia baseada em opiniões que até então era o paradigma dominante. Desde então houve um aumento exponencial no número e qualidade dos ECR em obstetrícia e sua disseminação pela biblioteca Cochrane o que levou a muitas melhoras na pratica obstétrica e seu alinhamento com as evidencias cientificas.

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DESDE 1996 A OMS DIVULGA AS EVIDENCIAS SOBRE O USO APROPRIADO DE TECNOLOGIA NA ATENÇÃO AO PARTO E AO NASCIMENTO.

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Parto HumanizadoEvidencias CientificasSeminários Nacionais sobre Assistência Obstétrica e Neonatal Humanizada Baseada em Evidências Científicas

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CATEGORIA A : PRATICAS QUE SÃO DEMONSTRADAMENTE BENÉFICAS E DEVEM SER ENCORAJADAS TER UM PLANO DE PARTO DIZENDO ONDE E QUEM VAI ATENDER O PARTO, FEITO COM A MULHER DURANTE A GESTAÇÃO E CONHECIDO PELO PARCEIRO(A) E FAMÍLIA SE FOR O CASO;

AVALIAÇÃO DO RISCO GESTACIONAL DURANTE O PRÉ-NATAL, REFEITA A CADA CONSULTA E NO PRIMEIRO ENCONTRO COM O PROFISSIONAL DURANTE O TRABALHO DE PARTO E AO LONGO DE SUA DURAÇÃO;MONITORAR O BEM ESTAR FISICO E EMOCIONAL DA MULHER DURANTE O TP E PARTO E AO FINAL DO PROCESSO DO NASCIMENTO;OFERECER LIQUIDOS VIA ORAL DURANTE O TP E PARTO;

RESPEITAR A PRIVACIDADE NO LOCAL DO TP E PARTO E OFERECER CUIDADO EMPÁTICO;RESPEITAR O(A) ACOMPANHANTE DE ESCOLHA DA MULHER; OFERECER A MULHER TODA A INFORMAÇÃO E EXPLICAÇÃO QUE DESEJAR;OFERECER MÉTODOS NÃO FARMACOLÓGICOS DE ALIVIO DA DOR DURANTE O TP;LIBERDADE DE MOVIMENTO, ENCORAJAR A POSIÇÃO NÃO SUPINA;USO DO PARTOGRAMA;

CONTATO PELE A PELE ENTRE A MÃE E O BEBÊ , DURANTE 1 HORA E APOIAR O INÍCIO DO ALEITAMENTO.TRAÇÃO CONTINUADA DO CORDÃO E USO ROTINEIRO DE OCITOCINA NO TERCEIRO ESTÁGIO OU RESPEITO A FISIOLOGIA QUANDO FOR O DESEJO DA MULHER;

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Suporte continuo para as mulheres durante o TP e parto

Hodnett Ellen D, Gates Simon, Hofmeyr G Justus, Sakala Carol Cochrane Database of Systematic Reviews, Issue 3, 2013 (Status in this issue: NEW SEARCH FOR STUDIES AND CONTENT

UPDATED)Conclusão dos AutoresCentros hospitalares de parto estão associados com menores taxas de intervenções médicas durante o TP e Parto e maiores níveis de satisfação, sem aumentar os riscos para as mães ou bebês. Implicações para a praticaGrávidas devem ser informadas que centros hospitalares de parto estão associados com menores taxas de intervenção médica durante o TP e Parto e maiores níveis de satisfação, sem aumentar os riscos para as mães ou bebês. Gestores que desejam diminuir as taxas de intervenção para mulheres com gravidezes normais devem considerar a implantação de centros de parto com

politicas e práticas de suporte ao parto normal.

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CATEGORIA B: PRATICAS QUE SÃO DEMONSTRADAMENTE PREJUDICIAIS E DEVEM SER ELIMINADASUSO ROTINEIRO DO ENEMA; USO ROTINEIRO DA TRICOTOMIA ;

USO ROTINEIRO DA VENÓCLISE;USO ROTINEIRO DA INFUSÃO DE LÍQUIDOS ; USO ROTINEIRO DA POSIÇÃO SUPINA;USO ROTINEIRO DA POSIÇÃO DE LITOTOMIA ;ESTIMULAR O PUXO FORÇADO E CONTINUADO (MANOBRA DE VALSALVA);

USO ROTINEIRO DE ERGOMETRINA ;CLAMPEAMENTO PRECOCE DO CORDÃO UMBILICAL EXCETO QUANDO INDICADO ;

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CATEGORIA C: PRATICAS PARA AS QUAIS NÃO EXISTE EVIDENCIA PARA APOIAR UMA RECOMENDAÇÃO CLARA E QUE DEVEM SER USADAS COM CAUTELA ENQUANTO PESQUISAS SÃO REALIZADASUSO ROTINEIRO DE AMNIOTOMIA ;

PRESSÃO NO FUNDO UTERINO - MANOBRA DE KRISTELLER;MANIPULAÇÃO ATIVA DO BEBE NO MOMENTO DO PARTO;

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CATEGORIA D: PRATICAS QUE FREQUENTEMENTE SÃO UTILIZADAS DE FORMA INAPROPRIADARESTRIÇÃO DE LIQUIDOS E ALIMENTOS;USO DE AGENTES SISTEMICOS PARA CONTROLE DA DOR;

CONTROLE DA DOR COM EPIDURAL/RAQUI;MONITORAMENTO FETAL COM CTG ;EXAMES VAGINAIS REPETIDOS;ACELERAÇÃO COM USO DE OCITOCINA;MUDAR A MULHER DE LOCAL NA HORA DO PARTO;

MANDAR A MULHER FAZER PUXO SEM QUE ELA TENHA VONTADE ;PARTO OPERATÓRIO;USO LIBERAL DE EPISIOTOMIA;REVISÃO UTERINA MANUAL.

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EPISIOTOMY FOR VAGINAL BIRTHCarroli Guillermo, Mignini Luciano Cochrane Database of Systematic Reviews, Issue 3, 2013 (Status in this issue: EDITED (NO CHANGE TO CONCLUSIONS), COMMENT ADDED TO REVIEW)

Conclusão dos autoresUma politica do uso restritivo da episiotomia tem

beneficios quando comparada a uma politica de realização rotineira de episiotomia. Há menos trauma posterior, menos necessidade de sutura e menos complicações, sem diferenças para as avaliações de dor e para a ocorrência de trauma vaginal ou perineal severo, mas há um risco aumentado de trauma perineal

anterior. Implicações para a praticaHá clara evidencia para a recomendação do uso restritivo de episiotomia. Os resultados são evidentes na comparação geral e de acordo com o tipo de episiotomia.

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EVIDENCIAS CIENTIFICASLOCAL DO PARTO;PROFISSIONAL QUE ASSISTE O PARTO;HORA DA ADMISSÃO;ENTERÓCLISE;TRICOTOMIA;APOIO CONTINUO;

MOVIMENTAÇÃO DURANTE OTP;ALÍVIO DA DOR;MONITORIZAÇÃO MATERNA E FETAL;USO DO PARTOGRAMA;REALIZAÇÃO DE PUXOS FORÇADOS;EPISIOTOMIA;DURAÇÃO DO PERÍODO EXPULSIVO;

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BOAS PRÁTICAS NA ATENÇÃO AO PARTO E A MATERNIDADE QUE QUEREMOS

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PAÇOS PARA GARANTIR UM CENTRO DE PARTO CENTRADO NA MULHER1 – ter rotina escrita sobre parto normal junto com outras rotinas importantes, que devem ser comunicadas a todos os profissionais de saúde:2 – treinar todos os profissionais nas habilidades necessárias para implementar esta rotina;

3 – prover ou facilitar a continuidade do cuidado às mulheres assegurando a colaboração de enfermeiras obstetras, obstetras, neonatologistas e outros profissionais e garantindo a referencia e transferência quando necessárias;4 – informar todas as gestantes sobre os benefícios do parto normal e os fatores que facilitam o parto normal;5 – ter uma rotina de alivio da dor durante o TP que inclua a imersão em água durante TP e parto;6 – ter uma rotina de cuidado na gestação pós-data que é rotineiramente comunicada a toda a equipe de saúde;7 – prover ou facilitar o acesso a PVAC que é apoiado por uma rotina escrita e que os profissionais de saúde tenham as competências para implementar;

8 – prover ou facilitar o acesso a versão cefálica externa;9 – prover cuidado 1 para 1 para todas as mulheres experimentando seu primeiro parto ou experimentando um PVAC, um parto pélvico ou gemelar.10- garantir um encontro formal no período pós-parto imediato para todas as mulheres que necessitaram de cesariana ou parto vaginal operatório para discussão e troca de informações.

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Todo o staff deve estar familiarizado com a política da maternidade;

Todo o staff deve ter um entendimento claro do seu papel na maternidade;

Todo staff da maternidade deve estar ciente da rede de referencia

qdo cuidados especializados são necessários;Todos os serviços da maternidade tem uma política escrita de parto normal.Todos os médicos relatam que treinamentos aumentavam sua confiança em termos de credibilidade e respeito entre as profissões.Todos os médicos relatam que treinamentos aumentavam sua confiança em comunicação e uso de informação para aumentar sua capacidade de decisão. Todos os médicos comparecendo aos dias de treinamento interdisciplinarTenha protocolos escritos

TREINE TODO O STAFF

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GARANTIR OU FACILITAR O ACESSO AO CUIDADO POR ENF. OBST EM COLABORAÇÃO COM OBSTETRAS PARA TODAS AS MULHERES

% DE MULHERES COM CUIDADO CONTINUADO POR ENF OBST

(35% ATÉ 2015)

TODAS AS MULHERES RECEBENDO CUIDADOS DE ENF OBST EM CASA POR PELO MENOS 2 SEM APÓS O PARTO.INFORMAR TODAS AS GESTANTES SOBRE OS BENEFÍCIOS DO PN E OS FATORES QUE O FACILITAMTodas as mulheres recebem informação orientando-as sobre local do parto e cuidado continuado;Todas as mulheres de grupos vulneráveis tem acesso a apoio em educação perinatal direcionada;% de partos vaginais espontâneos (> 70% em 2015);% de partos vaginais (> 80% em 2015);

Todos os serviços de maternidade realizam uma auditoria sobre a realização do contato

pele-a-pele

em 1 h do nascimento. (90% até 2015)

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Ter uma política escrita de alivio da dor que inclua a imersão em água.

Ter uma política

escrita para gestação pós-data comunicada para todo o staff.

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Prover

ou facilitar o acesso a PVAC que é apoiado por uma rotina escrita e que os profissionais de saúde tenham as competências para implementar;

Prover

ou facilitar o acesso a versão cefálica externa;

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Prover

cuidado 1 para 1 para todas as mulheres experimentando seu primeiro parto ou experimentando um PVAC, um parto pélvico ou

gemelar

.Garantir um encontro formal no período pós-parto imediato para todas as mulheres que necessitaram de cesariana ou parto vaginal operatório para discussão e troca de informações.

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QUAL A MATERNIDADE QUE QUEREMOS PARA O SUS ?

QUAIS OS DIREITOS DAS MULHERES NA SAÚDE SUPLEMENTAR?

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Maior do que a ameaça de um exercito poderoso é uma ideia cuja tempo chegou.Victor Hugo, 1802–1885

OBRIGADO.marcosad@iff.fiocruz.br