OUTUBRO 2013 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE MEDICINA MONITORIA DE EPIDEMIOLOGIA E BIOESTATÍSTICA 20132 Um estudo investigou a prevalência de candidíase em todas as mulheres de uma determinada faculdade de medicina no ano de 2003 Verificouse uma correlação estatistic ID: 815229
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Slide1
Questões de Revisão
ANDERSON LIMA
OUTUBRO,
2013
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
FACULDADE DE MEDICINA
MONITORIA DE EPIDEMIOLOGIA E
BIOESTATÍSTICA 2013.2
Slide2Um estudo investigou a prevalência de candidíase em todas as mulheres de uma determinada faculdade de medicina no ano de 2003. Verificou-se uma correlação estatisticamente significativa entre o uso de calça jeans e a frequência desta doença. Trata-se de um estudo epidemiológico do tipo:
TransversalCoorteCaso-controleCoorte histórica, pois pesquisou dados retrospectivos de 2003.Intervenção
Slide3Quanto aos estudos ecológicos, marque V ou F: São Classificados como observacionais, longitudinais e retrospectivos. Caracterizam-se por organizar e analisar dados para grupos de indivíduos e por isso estão sujeitos à Falácia Ecológica. Estudos ecológicos não permitem testar hipóteses, mas permitem fazer inferências sobre a relação entre exposição e desfecho.
V
V
F
Slide4PUCPR – 2011 Em uma investigação realizada no Canadá, usando-se estatísticas, constatou-se que a mortalidade por cirrose hepática aumentou rapidamente no período de 1921-1956. Essa elevação manteve relação direta com o aumento do consumo
per capita de álcool e inversamente proporcional ao preço de bebidas alcoólicas, que decresceu no mesmo período. Esste estudo é classificado como:TransversalCoorte prospectivoCaso-controleEcológico
Intervenção
Slide5Um estudo avaliou os efeitos da orientação em como tomar medicamentos no controle da diabetes em idosos. Um determinado grupo foi devidamente orientado e recebeu ajuda quanto a maneira de organizar os medicamentos. O outro grupo foi apenas passado o medicamento sem dar as orientações. Esses idosos foram acompanhados durante 6 meses e registrou-se os níveis de glicemia em cada grupo. Tal estudo é classificado como:
Transversal
Coorte prospectivoCaso-controleEnsaio clínico randomizado
IntervençãoEm relação ao delineamento do estudo ele pode ser classificado como:Observacional e controladoObservacional e não controladoExperimental controladoExperimental não controladoExperimental randomizado
Slide6Quanto às medidas de associação, marque V ou F: O Risco relativo informa quantas vezes mais tendência uma pessoa exposta ao fator de risco tem de desenvolver uma determinada doença. O Risco atribuível é a quantidade ou proporção da incidência de um desfecho atribuível à exposição. Risco é a probabilidade do paciente apresentar um desfecho indesejado. Em trabalhos científicos isto é chamado de Risco Absoluto. Quando subtraímos o risco observado no grupo controle pelo risco observado no grupo tratamento, obtemos a Redução Absoluta do Risco.
V
V
V
Slide7CONTROLE
TRATAMENTO
A figura acima ilustra uma medida de associação muito utilizada em ensaios clínicos e na prática média em geral, chamada de NNT (Número Necessário para Tratar). Quanto ao NNT marque V ou F:
Slide8NNT corresponde ao inverso da redução de risco absoluto Quanto menor o NNT menor o benefício de um determinado medicamento Um NNT ideal seria um NNT=1
Um NNT até onde se compensa intervir baseado no custo-benefício é chamado de NNT-limite
V
V
V
F
Slide9O NNT é uma estimativa pontual, logo não necessita de ser expressa por um intervalo de confiança de 95% de confiança.
O NNT é uma estimativa pontual sim! e justamente por isso necessita ser expressa por um intervalo de confiança. O ideal é que o intervalo de confiança do NNT esteja abaixo do NNT limite, pois, assim, teremos 95% de certeza que a intervenção não será à toa!
F
Slide102012 – UERJTestava-se a validade de novo sinal ultrassonográfico na detecção de trombose venosa profunda de panturrilhas. Em 100 pacientes, com distúrbio confirmado por venografia contrastada, o sinal foi positivo em 89 e, nos outros 11, estava ausente. Num grupo de 100 voluntários sadios, ele estava presente em 22 pessoas e era negativo nas 78 restantes. Com base nos números apontados, é possível definir que a especificidade do sinal é de:11%
22%78%89%2012 – UERJ
Testava-se a validade de novo sinal ultrassonográfico na detecção de trombose venosa profunda de panturrilhas. Em 100 pacientes, com distúrbio confirmado por venografia contrastada, o sinal foi positivo em 89 e, nos outros 11, estava ausente. Num grupo de 100 voluntários sadios, ele estava presente em 22 pessoas e era negativo nas 78 restantes. Com base nos números apontados, é possível definir que a especificidade do sinal é de:
11%22%78%89%
Slide112012 – UERJTestava-se a validade de novo sinal ultrassonográfico na detecção de trombose venosa profunda de panturrilhas. Em 100 pacientes, com distúrbio confirmado por venografia contrastada, o sinal foi positivo em 89 e, nos outros 11, estava ausente. Num grupo de 100 voluntários sadios, ele estava presente em 22 pessoas e era negativo nas 78 restantes. Com base nos números apontados, é possível definir que a especificidade do sinal é de:11%
22%78%89%
Doença
Total
Presente
Ausente
Teste
Positivo
a
b
a+b
Negativo
c
d
c+d
Total
a+c
b+d
n
Sensibilidade =
Especificidade =
d
b + d
a
a
+ c
Teste
=
Presença
do
Sinal
Ultrassonográfico
Doença
Presente
Ausente
Teste
Positivo
89
22
Negativo
11
78
Total
100
100
Doença = Trombose Venosa Profunda
Padrão Ouro = venografia contrastada
Sensibilidade =
Especificidade =
78
100
89
100
Slide122012 – UERJTestava-se a validade de novo sinal ultrassonográfico na detecção de trombose venosa profunda de panturrilhas. Em 100 pacientes, com distúrbio confirmado por venografia contrastada, o sinal foi positivo em 89 e, nos outros 11, estava ausente. Num grupo de 100 voluntários sadios, ele estava presente em 22 pessoas e era negativo nas 78 restantes. Com base nos números apontados, é possível definir que a especificidade do sinal é de:11%
22%78%89%
Doença
Total
Presente
Ausente
Teste
Positivo
a
b
a+b
Negativo
c
d
c+d
Total
a+c
b+d
n
Sensibilidade =
Especificidade =
d
b + d
a
a
+ c
Teste
=
Presença
do
Sinal
Ultrassonográfico
Doença
Total
Presente
Ausente
Teste
Positivo
89
22
Negativo
11
78
Total
100
100
Doença = Trombose Venosa Profunda
Padrão Ouro = venografia contrastada
Sensibilidade =
Especificidade =
78
100
89
100
Doença
Total
Presente
Ausente
Teste
Positivo
a
b
a+b
Negativo
c
d
c+d
Total
a+c
b+d
n
Sensibilidade =
Especificidade =
d
b + d
a
a
+ c
Slide13Doença
Total
Presente
Ausente
Teste
Positivo
a
b
a+b
Negativo
c
d
c+d
Total
a+c
b+d
n
Sensibilidade =
Especificidade =
d
b + d
a
a
+ c
Valor Preditivo Positivo (VPP) =
a
a+ b
Valor Preditivo Negativo (VPN) =
d
c
+ d
Acurácia
=
a+d
n
a = verdadeiro-positivos
b = falso-positivos
c = falso-negativos
d = verdadeiro-negativos
Slide142011 – UFRNSe um homem ou uma mulher livre de doença apresenta um resultado positivo em teste de screening, pode-se afirmar que se trata de um:
Falso positivoFalso negativoVerdadeiro positivoVerdadeiro negativo
Slide152012 – UERJSeguia-se o curso de férias de Epidemiologia Clínica para internos e, naquela tarde, a aula versava sobre a importância dos testes diagnósticos na prática médica. Vários conceitos teóricos estavam sendo inculcados e, pouco antes do intervalo, o professor projetou na tela a seguinte frase “proporção de todos os resultados de um teste, tanto positivos quanto negativos, que estejam corretos”, que bem exprime o conceito de:
AcuráciaMagnitudeAbrangênciaValor Preditivo
Slide162012 – UELA capacidade de um exame de detectar a doença quando presente denomina-se:Especificidade
AcuidadeSensibilidadeValor preditivo positivoValor preditivo negativo
Slide172012 – UELA proporção de resultados normais de um teste diagnóstico para uma doença específica a uma população de indivíduos não portadores dessa doença é uma medida
do valor preditivo negativodo valor preditivo positivoda eficiênciada sensibilidadeda especificidade
Slide182012 – SES-RJ/INCA/FIOCRUZVisando melhorar o diagnóstico de pneumocistose, um pesquisador descobriu uma proteína sérica presente em 100% dos pacientes que tinham seu diagnóstico confirmado anatomopatológico. Contudo, ao estudar que a população livre de qualquer doença, foi observada essa proteína em cerca de 40%. Frente a presente descoberta, visando sua aplicação clínica, podemos dizer que essa proteína apresenta:
Elevada especificidade e baixa sensibilidadeElevadas sensibilidade e especificidadeAlta sensibilidade e baixa especificidadeCaracterísticas de sensibilidade e especificidade impróprias para o uso clínico
Slide192011 – UFSCConsiderando que a taquicardia está sempre presente em pacientes com hipertireoidismo, avalie a presença desse sinal como se fosse um teste diagnóstico e assinale a alternativa correta
:O sinal é 100% sensívelO sinal é 100% específicoA presença do sinal diagnostica a doençaA ausência do sinal não exclui a doença
Não há resultados falsos positivos
Slide20PUCPR-2010Foi realizado um estudo sobre a capacidade
dos clínicos de diagnosticar infecção estreptocócica em 149 pacientes com dor de garganta que vieram à emergência de um hospital. As impressões clínicas dos médicos foram comparadas aos resultados de culturas orofaríngeas
para streptococcus do grupo A. Dos 37 pacientes que apresentaram cultura orofaríngea
positiva, 27 foram diagnosticados pelos médicos como tendo faringite estreptocócica. Entre os 112 pacientes que apresentaram a cultura negativa, os médicos diagnosticaram que 35 deles apresentavam a doença. Considerando esse contexto, marque a alternativa CORRETA.I. Nesse estudo, a sensibilidade da impressão clínica do médico acerca da
faringite estreptocócica
foi de 73%.
II. Nesse estudo, a especificidade da
impressão clínica
do médico acerca da faringite
estreptocócica foi de 69%.
III. Se o médico pensou que o paciente
tinha faringite
estreptocócica, ele estava certo em 89%
dos pacientes.
IV. A frequência de faringite estreptocócica
nos pacientes
que procuraram a emergência foi de
25
%.
A
) Somente as afirmações I, II e III são verdadeiras.
B) Somente as afirmações I e II são falsas.
C) Somente as afirmações I, III e IV são verdadeiras.
D) Somente a afirmação III é falsa.
E) Todas as afirmações são verdadeiras.
Slide21Casos
verdadeiros de
meningite
Casos detectados pela vigilância
Sim
Não
Total
Sim
90
110
200
Não
10
9.790
9800
Total
100
9.900
10000
2011 – FMUSP – RIBEIRÃO PRETO
Como médico e secretário da saúde de um município com 10.000 habitantes, você foi notificado da ocorrência de uma epidemia de meningite
meningocócia
. Objetivando acompanhá-la e identificar áreas que possam ser objetos de campanhas de vacinação, você implanta um sistema de vigilância específico para essa doença e solicita a todos os médicos que notifiquem casos de pacientes com cefaléia intensa e febre. No final da investigação, houve o registro de 200 fichas. Num estudo realizado ao final da epidemia, houve a possibilidade de identificar os casos da seguinte forma:
A prevalência da doença, a sensibilidade e o número de casos falsos positivos do sistema de vigilância foram, respectivamente
0,01%, 10% e 110
10%, 45% e 10
1%, 90% e 110
0,1%, 55% e 10
Slide222012 - HECIQuanto maior a especificidade de um testeMaior a sensibilidade
Menor a acuráciaMaior a probabilidade de que o teste seja positivo em pacientes sem a doençaMenor o número de falsos positivosNenhuma interferência haverá no número de falsos positivos
Slide232008 - CREMESPUm teste diagnóstico com sensibilidade de e uma especificidade de 80% é aplicado a uma população de 200 indivíduos com uma prevalência da doença de 50%. O valor preditivo positivo do teste é de:
90%50%70%60%80%
Slide242011 – UFSCSobre a curva ROC (Receiver
Operator Characteristic Curve), pode-se afirmar que:Testes de menor poder discriminatório têm curvas mais distantes da diagonal, que vai da esquerda inferior à direita superiorA diagonal mostra a relação entre as taxas de resultados positivos e falsos positivos que seria obtida por um teste que não traz informação diagnósticaA
acurácia global de um teste pode ser descrita como a área acima da curva e, quanto menor a área, pior o testeMostra a gravidade do contrabalanço entre os valores preditivos positivos e negativos de um testeÉ um meio pouco útil para comparar testes alternativos para o mesmo diagnóstico
Slide252010 – UNIFESPUm estudo mostra a comparação de 2 curvas ROC (Receiving
Operating Characteristic) para o diagnóstico de diabetes mellitus. Qual dos testes indicados você escolhereia para usar na prática diária?O teste cuja curva seja mais próxima de 50%O teste cuja curva mais se aproxime do canto superior direito
O teste cuja curva mais se aproxime da diagonal do gráficoO teste cuja curva tenha sido construída levando-se em consideração quanto tempo cada indivíduo participou do estudo
O teste cuja área em baixo da curva seja maior
Slide26A PROVA SERÁ NA TERÇA FEIRA DIA 08/10!Boa Prova!