/
O Futuro da Indústria: para além do debate da O Futuro da Indústria: para além do debate da

O Futuro da Indústria: para além do debate da - PowerPoint Presentation

laobeast
laobeast . @laobeast
Follow
344 views
Uploaded On 2020-06-30

O Futuro da Indústria: para além do debate da - PPT Presentation

desindustrialização José Carlos Cavalcanti Depto de Economia da UFPE httpjccavalcantiwordpresscom httptwittercomjccavalcanti cavalcantijcgmailcom CESAR 04 de outubro ID: 789804

pol

Share:

Link:

Embed:

Download Presentation from below link

Download The PPT/PDF document "O Futuro da Indústria: para além do de..." is the property of its rightful owner. Permission is granted to download and print the materials on this web site for personal, non-commercial use only, and to display it on your personal computer provided you do not modify the materials and that you retain all copyright notices contained in the materials. By downloading content from our website, you accept the terms of this agreement.


Presentation Transcript

Slide1

O Futuro da Indústria: para além do debate da

desindustrialização

José Carlos Cavalcanti

Depto

. de Economia da UFPE

http://jccavalcanti.wordpress.com

http://twitter.com/jccavalcanti

cavalcanti.jc@gmail.com

C.E.S.A.R.,

04

de

outubro

de

2012

Slides em => http

://

www.creativante.com.br/download/FI.pptx

Slide2

Argumentos a serem defendidos:

O debate sobre desindustrialização é um debate estagnante;O que estamos enfrentando é a combinação de dois complexos fenômenos: globalização da indústria de transformação e a internacionalização do P&D corporativo;O que precisamos hoje é de uma Agenda Tecnoeconômica para “Making Value”, mais que “Making Things”.

Slide3

O Brasil não é para principiantes” é uma frase que é atribuída ao poeta e compositor Antonio Carlos Jobim – Tom Jobim, e que remete (pelo menos no sentido “academicamente” aceito) ao entendimento de que o país é repleto de complexidades que podem revelar armadilhas para os neófitos (ou estrangeiros desavisados), e que, por esta razão, não tolera análises simplistas.

Slide4

Brazilian

Economic Data

Slide5

Slide6

Slide7

Slide8

Slide9

Slide10

Slide11

Slide12

Slide13

Slide14

Slide15

Slide16

Slide17

Slide18

Brazilian

Economic Data

Slide19

        

PIB (R$ 3.530.871,48)(milhões) 2011                Agropecuária 5,46%                Indústria 27,53%                        Extrativa mineral

                        

Transformação

14,60%

                        

Produção e distribuição de eletricidade, gás e água

                

Serviços

67,01

%

                        

Comércio

                        

Serviços de informação

                        

Construção

                        

Outros serviços

                        

Atividades imobiliárias e aluguel

                        

Administração, saúde e educação públicas

                        

Intermediação financeira, previdência complementar

                        

Transporte, armazenagem e correio

Fonte:

Ipeadata

(2012)

Slide20

Slide21

Fonte: Bonelli, Regis e Samuel de Abreu Pessôa (2010). “

Desindustrialização no Brasil: Um resumo da evidência

”. Texto para Discussão 7. Centro de Desenvolvimento Econômico da FGV/RJ.

2011: 14,60%

Slide22

Brazilian

Economic Knowledge Ecosystem

(BEKE)

:

USP/FGV-SP/UNICAMP

UFRJ/FGV-RJ/PUC-RJ

Slide23

Existe, de fato, um debate sobre “

Desindustrialização” no Brasil;Este debate se insere no debate da “Agenda de Competitividade” do Brasil;Mas que “Agenda de Competitividade” é esta?

Slide24

A questão competitiva

frequentemente se expressa a partir (1) do aumento da concorrência dos produtos importados – notadamente manufaturados – e (2) da mudança na composição da pauta de exportações;No primeiro caso, porque existe o receio de que parte substancial da produção doméstica venha a ser substituída por importações, fenômeno tipicamente associado à desindustrialização;

Slide25

Slide26

No segundo caso, porque existe a suspeita de que um aumento na participação dos produtos básicos

, e redução dos industrializados, seja o resultado de perdas de competitividade na produção destes bens;Nessa vertente o Brasil estaria perdendo participação nas exportações de produtos industrializados devido à expansão das exportações de países com câmbio mais competitivo (Bonelli, 2011).

Slide27

Mudança na Composição da Pauta de Exportações

Aumento dos Básicos

Diminuição dos Manufaturados

Aumento dos Manufaturados

Slide28

Fonte: Autor, com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED/Ministério do Trabalho e Emprego utilizando o saldo líquido de empregos gerados.

Slide29

Qual é o histórico das Agendas

da Competitividade? Desde a II Guerra Mundial o Brasil adota, quase que sem interrupção, exemplos (alguns bens sucedidos, outros não) de “políticas para aumentar a competitividade”: são as chamadas “Políticas Industriais e de Comércio Exterior” =>

Slide30

I – De forma geral, orientamo-nos inicialmente a partir da lógica do processo de substituição de importações

(redução do coeficiente de importação da economia e a expansão da capacidade produtiva do país);II – Passando para deslocar o eixo central de preocupação da expansão da capacidade produtiva para a questão da competitividade.

Slide31

O papel e a distribuição de competências no Brazilian

Economic Knowledge Ecosystem (BEKE)a) UFRJ (1922) + USP (1934): inicialmente Processos de Formação Econômica e Social do Brasil; depois Análises das Políticas Industriais e de Comércio Exterior, bem como do Papel do Estado no Desenvolvimento Econômico do Brasil;

Slide32

O papel e a distribuição de competências no Brazilian

Economic Knowledge Ecosystem (BEKE)b) FGV (1944): inicialmente indicadores econômicos e depois estudos de produtividade e crescimento => Políticas Horizontais (RJ):- Desenvolvimento Institucional; Estrutura Tributária; Legislação Trabalhista; Sistema Educacional e Marco Regulatório.

Slide33

O papel e a distribuição de competências no Brazilian

Economic Knowledge Ecosystem (BEKE)c) PUC-RJ (1965): História Econômica Brasileira e depois Macroeconomia e Economia Monetária;Papéis relevantes do BNDE (1952) e do IPEA (1964), da FINEP (1967) e BC (1964) nos estudos sobre Desenvolvimento Econômico Brasileiro.

Slide34

O papel e a distribuição de competências no Brazilian

Economic Knowledge Ecosystem (BEKE)d) UNICAMP (1966): História Econômica Brasileira e depois ??? Ironias à parte:- Bloco 1 => Competitividade Setorial – “Estudo da Competitividade da Indústria Brasileira” (1993); Cadeias Produtivas Integradas (2002/03); PITCE (2004); PDP – I (2008); PDP – II (2011)/Plano Brasil Maior;

Slide35

O papel e a distribuição de competências no Brazilian

Economic Knowledge Ecosystem (BEKE)d) UNICAMP (+ recente): - Bloco 2 => Sistemas Nacionais de Inovação: Expansão e Consolidação do Sistema Nacional de C&T&I; Promoção da Inovação Tecnológica nas Empresas; P&D&I em Áreas Estratégicas; C&T&I para o Desenvolvimento Social.

Slide36

O papel e a distribuição de competências no Brazilian

Economic Knowledge Ecosystem (BEKE)e) UFRJ + UNICAMP + IPEA (Ano 2.000 +): Estratégias Empresariais + Políticas Públicas Estratégicas (papel do Prof. ABC). Mais recentemente: competitividade setorial (incentivos setoriais, como fatores, tecnologia), e perspectivas do investimento.(*) Financial Sector BEKE

Slide37

O papel e a distribuição de competências do Advanced

Technology Addictive Knowledge Ecosystem (ATAKE)Premissas:1) O que estamos enfrentando é a combinação de dois complexos fenômenos que se retroalimentam: globalização da indústria de transformação e a internacionalização do P&D corporativo;

Slide38

“No

Brasil, 10 grupos respondem por 70% da venda de software” (Concentração nesse segmento é maior que no resto do mundo, mostra estudo exclusivo da IDC).Fonte: Valor Econômico, 24/09/2012

Slide39

Fonte: Valor Econômico, 10/12/2010

Slide40

Slide41

Slide42

Slide43

Slide44

Slide45

Slide46

Slide47

O papel e a distribuição de competências do Advanced

Technology Addictive Knowledge Ecosystem (ATAKE)Premissas:2) Dadas nossas deficiências estruturais (e falta de protagonismo), o que tem restado a este ecossistema é “plugar” na globalização da indústria de transformação e “cooperar” com a internacionalização do P&D corporativo;

Slide48

O papel e a distribuição de competências do Advanced

Technology Addictive Knowledge Ecosystem (ATAKE)Premissas:3) O que hoje interessa a este ecossistema é “agregar valor” de modo que fatias dos “bolos” da globalização da indústria de transformação e da internacionalização do P&D corporativo fiquem aqui no Brasil.

Slide49

O quê precisamos fazer?

Precisamos sair da “agenda defensiva” (“BEKE”) e avançar para uma “agenda ofensiva” (“ATAKE”);Precisamos reconhecer que o que estamos fazendo até então pode ser transformado em uma “agenda ofensiva”;Precisamos “catequisar” esta “agenda ofensiva”.

Slide50

Como fazer?

Em primeiro lugar, precisamos criar e popularizar os novos (nossos ou não) paradigmas/metodologias tecnoeconômicos de reflexão: Ex: a Trindade Essencial (Ecossistema + Plataforma + Arquitetura); a Equação do E-Trabalho (Crowdsourcing + Cloudsourcing = Online Labor Markets) e outros;

Slide51

Ecossistema

Plataforma

Arquitetura

A “Trindade Essencial”

Slide52

Slide53

Slide54

2012

Slide55

Como fazer?

Slide56

Pisano

, Gary P. and Willy C. Shin (2012). “Does America Really Need Manufacturing?” Harvard Business Review. March.

Slide57

Slide58

Slide59

Slide60

Slide61

Slide62

Slide63

Como fazer?

Em segundo lugar, precisamos olhar com cautela “certos nacionalismos” que se manifestam através de políticas de “conteúdo nacional” (pré-sal, certificados, etc.) e arroubos de “estatismo”;Em terceiro lugar, diminuir o excesso de burocracia (que só agrega custos de transação): editais de inovação; legislações complexas (Decreto No 7.174, Lei No 12.349, Portaria No 950, e outras).

Slide64

13 de junho 2011

Slide65

Slide66

Slide67

Slide68

Fatores que concorrem para acreditar que a Indústria de Transformação -

ITr ainda importaA globalização da ITr contribui para a emergência da nova classe média global;A proliferação do livre comércio ajuda a abrir a porta para rápida globalização da ITr;O exponencial crescimento da infraestrutura digital está expandindo oportunidades para novos entrantes e aumentando a pressão para as firmas existentes;

Slide69

Fatores que concorrem para acreditar que a Indústria de Transformação -

ITr ainda importaGrandes empresas da ITr estão perdendo suas posições de liderança a uma taxa crescente;A proliferação do comércio e acesso global à tecnologia digital têm sido os motores chave da expansão e desagregação das cadeias de suprimento de hoje;

Slide70

Fatores que concorrem para acreditar que a Indústria de Transformação -

ITr ainda importaO protecionismo cresceu em resposta à crise econômica global e pressão política;À medida que o comércio expandiu e as cadeias de suprimentos se desagregaram, países e empresas estão crescentemente expostos à volatilidade da moeda;A arbitragem das taxas de trabalho está desaparecendo.

Slide71

A Competição Futura: Recursos, Capacidades e Política Pública

A infraestrutura necessária para possibilitar a ITr florescer e contribuir para o crescimento do emprego crescerá em importância e sofisticação e será desafiadora para países desenvolverem e se manterem;

Slide72

A Competição Futura: Recursos, Capacidades e Política Pública

A competição entre nações para atrair IDE – Investimento Direto Estrangeiro crescerá dramaticamente, elevando os stakes para países e complicando os processos de decisão para as empresas;

Slide73

A Competição Futura: Recursos, Capacidades e Política Pública

A crescente competição por recursos materiais e escassez alterarão fundamentalmente as estratégias de recursos dos países e empresas, e servirão como catalizadores para avanços significativos em ciências dos materiais;

Slide74

A Competição Futura: Recursos, Capacidades e Política Pública

Estratégias de energia limpa suportáveis e políticas efetivas de energia irão ser uma prioridade para industriais e fazedores de políticas, e servirão como um importante diferenciador de países e empresas altamente competitivos ;

Slide75

A Competição Futura: Recursos, Capacidades e Política Pública

A habilidade de inovar, a um passo acelerado, será a mais importante capacidade diferenciando o sucessor de países e empresas no futuro;Capital humano talentoso será o recurso mais crítico diferenciando a prosperidade de países e empresas;

Slide76

A Competição Futura: Recursos, Capacidades e Política Pública

O uso estratégico de política pública para possibilitar desenvolvimento econômico intensificará resultando numa competição entre nações por efetividade de política, colocando um prêmio na colaboração entre fazedores de políticas e líderes empresariais para criação de resultados win-win;

Slide77

Em resumo, o Brasil representa 3% do PIB Mundial. Precisamos olhar para o mercado dos

“97% restantes”.Se não começarmos a pensar assim, os “globalizadores” continuarão a fazer o papel deles ...

Slide78

Slide79

Slide80

Slide81

Slide82

Obrigado!

José Carlos Cavalcanti

http://jccavalcanti.wordpress.com

http://www.creativante.com.br

http://twitter.com/jccavalcanti

cavalcanti.jc@gmail.com

Perguntas