LASERDENSPENSP Outubro2017 Qual é o problema Quais são os determinantes Quais são as intervenções factiveis Que intervenções podem funcionar O programa esta sendo implantado conforme planejado ID: 794870
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Slide1
Estabelecendo Prioridades em Saúde Pública
LASER/DENSP/ENSP
Outubro/2017
Slide2Qual é o problema?
Quais são os determinantes?
Quais são as intervenções factiveis?
Que intervenções podem funcionar?
O programa esta sendo implantado conforme planejado?
O que de fato estamos fazendo?
A intervenção esta fazendo diferença nas populações alvo?
Os esforços estão sendo realizados em magnitude e escala suficiente para mudar indicadores epidemiológicos da população geral?
Escolhendo entre as
Intervenções potenciais
M&A
: Implementação
ATIVIDADES
PRODUTOS
RECURSOS
RESULTADOS
IMPACTOS
Problema
O
problema
em
Saúde
Pública
Escolhemos
a estratégia
Certa
?
Estamos fazendo de
Maneira adequada
?
Estamos fazendo em
Escala suficiente para
Mudar?
M&A
: Efetividade
na
população
Slide3Slide4Reconhecimento situacional com stakeholdersGrau de concordância(entre stakeholders)Alta desacordo
Complexo
Alguma discordância
Complicado
Alta concordância
Simples
Alto grau de certeza
Alguma certeza
Elevada incerteza
Grau de certeza
(sobre o que fazer )4
Slide5Instrumentos dePlanejamento do MS
Slide6Resumo dos 14 Objetivos Estratégicos do MS: onde podemos enxergar as ações de prevenção e controle da TB? (Eixo 2015)
1. Acesso e Integralidade
5. Ampliar e Qualificar a Assistência Farmacêutica
9. Promover a gestão e a educação do trabalho
13. Qualificar a Saúde Indígena
14. Saneamento Básico para Comunidades Tradicionais e Rurais
10. Fortalecer o controle social
6. Promover Ciência, Tecnologia e Inovação
2. Aprimorar e Implantar as Redes de Atenção à Saúde
3. Cuidado integral às pessoas nos ciclos de vida
7. Aprimorar a Regulação da Saúde Suplementar
11. Qualificação do Financiamento, Transferências e Gastos
12. Aprimorar a Relação
Interfederativa
8. Aprimorar a Regulação e as Ações de Vigilância Sanitária
4. Reduzir e prevenir riscos e agravos à saúde da população
Slide7Resumo dos 10 Objetivos Estratégicos Transversais15. Integração, Saúde, Educação e Assistência Social
19. Ampliação de Saneamento Básico Urbano
22. Atenção a Saúde Prisional
18. Gestão e Serviços no Saneamento Básico Urbano
20. Segurança Alimentar e Nutricional para Comunidades Específicas
17. Qualidade de vida dos Jovens
21. Alimentação Saudável
23. Prevenção do Uso de Álcool e outras Drogas
24. Rede de Atenção Álcool e Drogas
16. Agenda Social Quilombola
Slide8Planejamento Estratégico 2016-2019O Ministério da Saúde é responsável por 1 Programa e 12 Objetivos;Além disso, participa em outros 02 Programas, sendo responsável por 01 objetivo em cada um deles. Compartilha 10 Objetivos de responsabilidade de outros Órgãos, perfazendo um total de 121 metas e 162 iniciativas sob sua responsabilidade.
Slide9Planejamento Estratégico 2016-2019 Programa 2015 - Fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS)35 Indicadores12 Objetivos92 Metas134 IniciativasOBS: o MS também é responsável por Objetivos em outros dois Programas: 2065 - Proteção e Promoção dos Direitos dos Povos Indígenas; e 2068 - Saneamento Básico.
Slide10Planejamento Estratégico do Ministério da Saúde 2011-2015
Objetivos Estratégicos 2011-2015 (
como era)
OE 2
- REDUZIR OS RISCOS E AGRAVOS À SAÚDE DA POPULAÇÃO, POR MEIO DAS AÇÕES DE PROMOÇÃO E VIGILÂNCIA EM SAÚDE
Slide11PPA SAÚDE 2016 – 2019 35 Indicadores (como ficou)Cobertura da Triagem Auditiva NeonatalPercentual de cobertura municipal de notificação de violência doméstica, sexual, e outras violências
Cobertura de Equipe de Saúde Bucal
Cobertura de Equipe de Saúde da Família
Taxa de mortalidade prematura (30 a 70 anos) por DCNT (doenças do aparelho circulatório, câncer, diabetes e doenças respiratórias crônicas)
Cobertura de municípios no Programa Farmácia Popular - Aqui Tem Farmácia Popular
Cobertura de serviços de reabilitação
Percentual de óbitos em menores de 15 anos nas Unidades de Terapia Intensiva (
UTIs
) *
Cobertura do Programa Saúde na Escola
Cobertura populacional do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - SAMU 192
Percentual de pacientes com câncer, atendidos no Sistema Único de Saúde, que iniciam tratamento em até 60 dias após o diagnóstico. *Cobertura vacinal contra gripeCoeficiente de prevalência de hanseníase
Número de Unidades da Federação com pelo menos 95% de óbitos com causa básica definidaEsperança de vida ao nascerIncidência de Sífilis Congênita
Número de Unidades da Federação com pelo menos 90% de óbitos maternos investigadosÍndice de transplantes de órgãos sólidosLetalidade por dengueNúmero de Unidades da Federação com pelo menos 85% de óbitos de mulheres em idade fértil – MIF investigados
Percentual de ampliação de campos de radioterapia realizados no paísProporção de partos normaisÍndice de Municípios desenvolvendo ações de vigilância da qualidade da água para consumo humano
Razão de mortalidade materna
Taxa de incidência de Aids
Proporção de estados com suficiência de leitos de Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN)Taxa de incidência de tuberculose
Taxa de mortalidade específica por neoplasias malignas
Percentual de municípios que realizam no mínimo seis grupos de ações de Visa consideradas necessárias a todos os municípios, no ano
Taxa de mortalidade infantilTaxa de mortalidade neonatal precoceTaxa de prevalência de excesso de peso
Taxa de mortalidade neonatal tardiaTaxa de mortalidade por doenças do aparelho circulatórioPercentual de risco sanitário total em portos, aeroportos e fronteiras
Slide12ATENÇÃOO município é uma unidade federativa, autônoma mas deve se alinhar aos objetivos da federação!
Slide13Então: Análise Situacional de Saúde...É a identificação, descrição, priorização e explicação da situação de saúde-doença de determinado grupo social com objetivo de:Identificar necessidades sociais de saúde
Determinar prioridades de Ação
Slide14Exemplo de formatação do diagnóstico situacionalProblema identificado:Possíveis causas: (3 a 5 possíveis causas)
02 ou 03 descritores do problema:
Objetivo
MetasIndicadores de verificação
Objetivo
Fatores facilitadores para o alcance dos objetivos (internos e externos)
Fatores
dificultadores
para o alcance dos objetivos (internos e externos)
Slide15Pontos importantes para a descrição dos Problemas e Proposta de Intervenção:O quê? (Problema, Pergunta, Descritores)Quando? (Atual ou Potencial)Onde? (Localização, Territorialização)Quem? (Quais indivíduos ou grupos sociais)e) Magnitude do problema (o grau de intensidade e de relevância do problema)f) Racionalidades (perspectivas da explicação situacional de um problema)g) Definição dos objetivos, metas a serem alcançadas e indicadores de verificaçãoh) Análise Inicial de Viabilidade (fatores facilitadores e dificultadores)*
Slide16Documente...
Slide17E agora, por onde começar?
Definição de prioridade;
Análise dos recursos e capacidade instalada;
Análise da governabilidade;Análise da factibilidade;Análise da viabilidade;Elaboração de um sistema de monitoramento;Avaliação das ações e resultados.
Slide18MATRIZ “SWOT”ForçasAmeaçasOportunidades
Fraquezas
Ambiente Interno
Ambiente Externo
Slide19Então a Matriz SWOT/FOFA...Permite que se identifique a situação de saúde atual de determinada população/comunidade/território;Fornece subsídios para a escolha de uma estratégia adequada, a partir de uma análise crítica dos ambientes externos e internos para que se alcancem os objetivos determinados;Integra e sintetiza diversos tipos de informações (quantitativas e qualitativas) de várias áreas da empresa;
Slide20Cabe ressaltar que...A Port. Nº 2.135/2013 (MS) que estabelece diretrizes para o processo de planejamento no âmbito do SUS, em seu art.3º esclarece que a elaboração do Plano de Saúde deve ser orientada pelas necessidades de saúde da população, considerando:
I -
análise situacional
, orientada, dentre outros, pelos seguintes temas contidos no Mapa da Saúde:
a) estrutura do sistema de saúde;b) redes de atenção à saúde;
c) condições sociossanitárias
;
d) fluxos de acesso;
e) recursos financeiros;
f) gestão do trabalho e da educação na saúde;g) ciência, tecnologia, produção e inovação em saúde e gestão.
Slide21Definindo prioridades...Escolha de problemas e ações para um investimento (esforço) maior em termos de intensidade das intervenções.Importância da determinação de prioridades:Maximizar os resultados (obter maior benefício em termos de saúde);Minimizar os recursos para os mesmos resultados (melhor maneira com menor custo)
Slide22Definição de prioridadesb) Quem determina as prioridades? Quem tem a governabilidade;c) Como se determina prioridades?Análise Inicial de Viabilidade (fatores facilitadores e dificultadores);Método CENDES/OPAS:Articulação entre a racionalidade técnica e políticaCritérios Objetivos: Magnitude, Transcendência, Vulnerabilidade (critérios diretos) e Custos (critério indireto)
Slide23Método CENDES-OPASCritériosPrioridadeMagnitudeVulnerabilidadeTranscendência
Custos
Slide24Método CENDES-OPASCritérios diretos: Magnitude do dano (doença ou problema) - expressa pelo número de mortes causadas; Vulnerabilidade - função do impacto que as técnicas disponíveis poderiam exercer sobre a doença; Transcendência - mede a relevância que teria para uma determinada sociedade ou grupo social mais afetado pela enfermidade em questão;Critério inverso: Custo da técnica mais eficaz disponível para evitar uma morte provocada pelo dano em consideração.
Slide25O que estamos fazendo? Estamos vivenciando os processos de planejamento e programação!Identificar problemas – atuais e futuros;Identificar e definir prioridades de intervenção;Definir estratégias para solucionar os problemas;Definir os responsáveis pelas ações;Definir os procedimentos de monitoramento e avaliação.
Slide26Referências:CAMPOS, G. W. S. (Org.); MEHRY, E. E. (Org.); NUNES, E. (Org.). Planejamento sem normas. São Paulo: Hucitec, 1989. FILHO, S. S.; SOUZA, T. P.; GONÇALVES, L. Avaliação como dispositivo de humanização em saúde: considerações metodológicas. In: CAMPOS, R. O.; FURTADO, J. P. (orgs.). Desafios da avaliação de programas e serviços em saúde: novas tendências e questões emergentes. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2011. p. 257-278. GIOVANELLA, L. Planejamento estratégico em saúde: uma discussão da abordagem de Mário Testa. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 6, n. 2, p. 129-153, jun. 1990. HARTZ, Z. M. A. (Org.). Avaliação em saúde. Rio de Janeiro: Ed. Fiocruz, 1997.
MATTOS, R. A. de. A teoria da programação de saúde no método CENDES/OPAS. Dissertação (Mestrado em Medicina Social) - UERJ, 1988.
MOYSÉS FILHO, J. (Org.) Planejamento e gestão estratégica em organizações de saúde.
Série Gestão em Saúde (FGV Management). Rio de Janeiro: Editora FGV, 2010.PAIM, J. S. Planejamento em saúde para não especialistas. In: CAMPOS, G. W. Tratado de Saúde Coletiva, HUCITEC/FIOCRUZ, 2006, p. 767-782.
PRO-ADESS: metodologia de avaliação de desempenho do sistema de saúde brasileiro. Disponível em: http://www.proadess.cict.fiocruz.br. Acesso em: 18 fev. 2008. RIVERA, F. J. U. Planejamento e programação em saúde: um enfoque estratégico. São Paulo: Cortez, 1989.
SANTOS, E. M.; CRUZ, M. M.; DECOTELLI, P. V.; CHISPIM, P. P. M.; ABREU, D. M. F. Avaliadores in situ(ação): reflexões e desafios sobre a institucionalização da prática avaliativa no PN DST/Aids. In: CAMPOS, R. O.; FURTADO, J. P. (orgs.). Desafios da avaliação de programas e serviços em saúde: novas tendências e questões emergentes. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2011. p. 205-221.
TEIXEIRA, C. F.
Planejamento em saúde: conceitos, métodos e
experiências.Salvador: EDUUFBA, 2010.