Museu de Arte Moderna Nova Iorque Sujeito e realidade AUTORIA Rafize dos Santos EDIÇÃO DE CONTEÚDO Michele Czaikoski Silva REVISÃO DE TEXTO Paula Garcia da Rocha CRÉDITOS DAS IMAGENS DE ABERTURA ID: 801922
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Capítulo
1
Módulo
4
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Museu de Arte Moderna, Nova Iorque
Sujeito
e
realidade
AUTORIA
:
Rafize
dos SantosEDIÇÃO DE CONTEÚDO:Michele Czaikoski SilvaREVISÃO DE TEXTO:Paula Garcia da RochaCRÉDITOS DAS IMAGENS DE ABERTURA:©Shutterstock/llaszlo; ©Shutterstock/ARCHITECTE®; ©Shutterstock/kanvag; ©Shutterstock/Pedro Nogueira; DA VINCI, Leonardo. O homem Vitruviano. Ca. 1485-90. Galleria dell' Accademia, Veneza; Autoria desconhecida. Vitória de Samotrácia. c. 200 a.C. Museu do Louvre, Paris.
[OM]
Objetivos que deverão ser atingidos com o estudo da unidade:
conhecer alguns filósofos que refletiram sobre o sujeito e a realidade, da Antiguidade à Modernidade;
conhecer as principais teorias de tais filósofos acerca desses temas.
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Museu de Arte Moderna, Nova Iorque
Sujeito
e
realidade
[OM]
Explicar aos alunos que esta unidade aborda investigações filosóficas sobre a essência humana. Trata de questões como: É possível conhecer a essência humana? Ela é a mesma para todos os indivíduos?, entre outras.
A imagem do
slide mostra um lago sendo utilizado como espelho, objeto que simboliza o desejo de autoconhecimento. Afinal, permite que o observador veja a si mesmo.Isso pode ser comparado com a busca dos filósofos pela compreensão da essência humana.
Slide4©
Museu
Calouste
Gulbenkian
, Lisboa
BURNE-JONES, Edward. O espelho de Vênus. 1875. 1 óleo sobre tela, color., 120 cm x 200 cm. Museu
Calouste
Gulbenkian, Lisboa.
Slide5[OM]
Explicar aos alunos que Sócrates desejava alcançar as essências, inclusive a essência humana. Nesse processo, valorizou a razão como o meio para acessar o verdadeiro conhecimento.
Em sua busca pelas essências, o filósofo se valeu de um método dialógico, baseado em perguntas, procurando afastar o conhecimento opinativo (
dóxa
), rumo ao verdadeiro conhecimento (
espistéme
).
Sócrates
©Wikimedia Commons/Eric Gaba“Conhece-te a ti mesmo.”Busca pela essência: valorização da razãoMétodo dialógico: dóxa x epistéme
Slide6Santo
Agostinho
© Igreja de
Ognissanti
, Florença
“Se me
engano
,
existo.”BOTTICELLI. Santo Agostinho em sua cela. 1480. 1 afresco,color., 152 cm x 112 cm. Igreja de Ognissanti, Florença.Busca pela verdadeManiqueísmoCeticismoCristianismo[OM]Santo Agostinho dedicou-se à busca da verdade. Em um primeiro momento, ele foi um estudioso do maniqueísmo, porém abandonou essa posição. Também estudou neoplatonismo e, posteriormente, o ceticismo, corrente que pregava a impossibilidade de se chegar a uma verdade. Para os céticos, não havia conhecimento livre de enganos. Quando se voltou para o cristianismo, Agostinho encontrou as respostas que buscava: em Deus estaria a via de acesso à verdade.Como resposta ao ceticismo, defendeu que a dúvida levava à certeza da existência do “eu”, que se engana, que erra. Essa percepção de si por meio da dúvida e do engano resultou na máxima: “se me engano, existo”!
Slide7René Descartes
©
Statens Museum for Kunst, Copenhagen
“
Penso
, logo
existo
.”
HALS, Frans. René Descartes. 1649. 1 óleo sobre painel, color.,19 cm x 14 cm. Statens Museum for Kunst, Copenhagen.Busca do verdadeiro conhecimentoMétodoDúvida hiperbólicaEu: coisa pensante[OM]Em busca de um conhecimento confiável e verdadeiro, Descartes criou um método racional com o objetivo de afastar as incertezas e os enganos. Nesse contexto, recorreu à dúvida hiperbólica, que consistia em duvidar de tudo, problematizando suas crenças. Se elas sobrevivessem ao método e à dúvida, o filósofo poderia considerá-las verdadeiras.Nesse processo, a dúvida levou Descartes a uma certeza: ao pensar, tinha certeza de sua existência
, pois se não existisse, não poderia pensar. Isso levou-o à máxima “penso, logo existo”.
Essa primeira certeza trouxe a solução cartesiana para os problemas da existência de Deus e dos objetos sensíveis: sendo finito e imperfeito, o “eu” não poderia alcançar as ideias de infinitude e perfeição por si mesmo. Logo, elas decorreriam de um ser infinito e perfeito: Deus. Tendo esses atributos, Deus se tornava a garantia de possibilidade de um conhecimento seguro da realidade.
Slide8Immanuel Kant
© ©
Creative
Commons
/
Folger Shakespeare Library
“
Tenha coragem em servir-te de teu próprio entendimento”CHAPMAN, John. Kant. [18-?]. 1 gravura, color., metafísicos para além dos fenômenos. 15,9 cm x 10,5 cm.Estruturas a prioriSujeito transcendentalMaioridade da razão[OM]Kant questionou os limites e possibilidades da razão, submetendo-a à critica. Defendeu a tese de que a razão humana possuía estruturas anteriores à experiência, necessárias e universais, chamadas estruturas a priori. Segundo Kant, elas organizavam a forma como conhecemos o que é empírico. Destacou, também, o conceito de “sujeito transcendental” , que seria uma forma universal de conhecer os objetos.Esse filósofo defendeu que não é possível conhecer as coisas em si, mas somente fenômenos, ou seja, as coisas como nos aparecem.Também ressaltou a necessidade de o homem atingir a maioridade da razão, exercendo sua racionalidade de modo pleno, nos âmbitos público e privado.